domingo, 25 de abril de 2010

"Fallen" de Lauren Kate

Luce, de 17 anos, é uma nova estudante de Sword & Cross (Espada e Cruz), um internato/reformatório em Savannah, Georgia. O namorado de Luce morreu em circunstâncias suspeitas, e ela carrega a culpa de sua morte enquanto se move pelos corredores pouco amistosos de Sword & Cross, onde cada estudante parece ter uma história desagradável. Mas ao conhecer Daniel, um bonito estudante, Luce sente que há uma razão para estar lá - ainda que ela não saiba qual é.
E o comportamento frio e distante de Daniel com ela? Realmente é um mecanismo de defesa ao que ele se acostumou uma vez... e outra. Porque Daniel é um anjo caído, condenado a se apaixonar pela mesma garota a cada 17 anos ... e vê-la morrer. E Luce é uma garota imortal, condenada a reencarnar de novo e de novo em uma garota mortal que não tem nem idéia de que realmente é.

Fallen será lançado no Brasil no segundo semestre de 2010, em agosto. Fica a dica e um trecho do livro:

Ele usava um cachecol vermelho em volta do pescoço. Não estava nem um pouco frio lá fora, mas usava uma jaqueta de motoqueiro de couro preta por cima do suéter, também preto. Talvez por ser o único ponto colorido no grupo, Luce só conseguia olhar para ele. Na verdade, todo o restante a sua volta empalideceu, por um longo momento, a ponto de Luce se esquecer de onde estava.

Ela analisou seu cabelo dourado e o bronzeado, combinando. Suas maçãs do rosto altas, os óculos escuros que escondiam os olhos, o formato suave de seus lábios. Em todos os filmes que Luce já vira, em todos os livros que lera, o objeto do interesse amoroso era sempre estonteantemente bonito — com exceção de algum pequeno defeito, como o dente lascado, o redemoinho charmoso ou o sinal de nascença em sua bochecha esquerda. Ela sabia a razão — se o herói fosse perfeito demais, arriscaria ser inacessível. Mas, acessível ou não, Luce sempre tivera uma queda pelos sublimemente deslumbrantes. Como esse garoto.
Ele estava encostado no prédio com os braços cruzados de leve sobre o peito. E, por uma fração de segundo, Luce viu uma imagem dela aconchegada naqueles braços. Ela balançou a cabeça, mas a visão continuava tão clara que quase a fez disparar em direção a ele.

Não. Isso era loucura. Certo? Mesmo numa escola cheia de malucos, Luce tinha bastante noção de que esse instinto era loucura. Ela nem conhecia esse cara. Ele estava falando com um garoto mais baixo, com dreadlocks e um sorriso dentuço. Os dois riam muito e, no fundo, de um jeito que deixou Luce estranhamente invejosa. Ela tentou se concentrar e lembrar há quanto tempo não ria, ria de verdade, como eles.

— Aquele é Daniel Grigori — disse Ariane, se inclinando e lendo seus pensamentos. — Posso ver que chamou a atenção de alguém.

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